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5 coisas que o seu site não pode ter. Caso tenha, troque logo!

Há quem diga que a “era dos sites” passou e agora estamos na “era das mídias sociais” Agora tudo é acessível, tudo com um bom design e bem mais social. Claro que isto faz sentido, mas é um pouco utópico pensar que todos tem esta mesma visão.
Quem trabalha na área de web sabe como o mercado é “prostituído”, onde fazem sites em 1 hora ou entregam o seu dinheiro de volta. Brincadeira, ainda não vi isso. Mas não ficaram espantado caso já existisse tal modelo.
De qualquer forma, a facilidade de se construir um site impulsionou uma onda de aberrações bizarras. São sites que, quando você acessa, você sente triste por presenciar aquela “obra de arte”.
Bom, se você não sabe bem se o seu site não se enquadra na categoria apresentada recomendo você dar uma olhada nestas 5 dicas que temos para você. Caso o seu site não tenha nenhuma delas, você está a frente de milhares de sites e provavelmente não precisa se preocupar tanto.

Flash é a tecnologia que nem o criador dela faz questão de usar mais:

Aqui no Midiatismo já publiquei um texto falando sobre a relação do Adobe Flash com o Marketing Digital. O texto gerou uma pequena polêmica, já que muitos desenvolvedores e agências ainda criam sites em Flash e conseguem sim fazer ótimos sites, sem quase nenhum defeito.
Mas a questão sempre levantada é que tudo o que um site em Flash faz hoje é tornar um trabalho simples em algo mais complexo ao exigir mais trabalho. Qualquer alteração nele acaba sendo uma grande modificação.
Mas esquecendo um pouco a questão “desenvolvedor” e voltando para o usuário que visita o seu site.
Hoje temos visto um número maior de pessoas acessando sites através de smartphones, tablets, netbooks e outros formatos semelhantes. Ignorando o fato de alguns aparelhos destes nem terem Flash instalado, temos um segundo problema, o Flash é uma tecnologia pesada, que custa a carregar em aparelhos não tão potentes, principalmente se a animação for pesada.
Não é que eu queira escrever a lápide do Flash, mas esta tecnologia dificilmente justifica o seu uso. Eu pelo menos não gosto de entrar em um site que demora a carregar ou que não seja ‘operacional’. Sem contar que, as vezes, o plugin do Flash resolve não funcionar 100% e dai o que acontece? O usuário não consegue nem ver o seu site.

Até o urso ficou decepcionado com esse seu site...

Como ainda há muita discussão em torno deste tema, resolvi trazer algumas informações extra de outras fontes sobre o assunto:
Este texto na Smash Magazine ilustra um pouco melhor porque o uso do Flash deve continuar diminuindo e porque isso é bom.
http://www.smashingmagazine.com/2010/04/12/the-gradual-disappearance-of-flash-websites/
Este texto da PC Mag, um pouco mais recente, traz uma boa análise sobre o tema e alguns dados que ‘comprovam’ que o uso do Flash diminuiu bastante
http://www.pcmag.com/article2/0,2817,2389693,00.asp
 

Pop-up Ads estão de volta, alguém nos salve!

Está é uma tecnologia que já incomodou muita gente no passado, mas de tanto que as pessoas reclamaram ela parecia estar perto de sua extinção até que, em algum momento, as pessoas voltaram a usar. Talvez porque os formatos tradicionais de publicidade não estejam com os mesmo resultados, vai saber…
Quando você acessa uma página, geralmente está atrás de alguma informação. Se você digitou o endereço, achou no Google ou alguém lhe enviou, você tem uma expectativa e, se ao invés do que você espera vier um Pop-Up, sempre é incomodo.
Claro que são casos e casos, afinal, o Pop-Up como técnica de conversão é muito interessante, podemos ver vários blogs e portais utilizando novamente está tecnologia para conseguir fãs, assinantes, etc. Mas, sempre que pensar em usar, leve em conta o resultado e o fato de que você poderá perder confiança do visitante.
Ah, caso você esteja pensando em colocar em um site institucional, muito cuidado, porque nestes casos o Pop Up pode ser encarada como uma coisa ainda pior.

Áudio e Vídeos que começam automaticamente:

Conhecido como ‘autoplay’ está função faz com que, ao acessar determinada página, um vídeo ou som comece assim que carregar. É basicamente aquela tecnologia utilizada em vídeos do Youtube, quando você abre o canal de algum usuário e o vídeo em destaque começa sozinho.
No Youtube isso faz muito sentido, porque você está atrás de um vídeo e tal função lhe poupa o tempo de dar o play… mas em um site uma função semelhante não é bem vinda.
Além de ser incômodo, tal função pode tornar o site um pouco mais pesado, o que, dependendo da situação, não é muito atrativo para o usuário. Esquecendo o fato de que a pessoas podem não gostar daquele conteúdo, como um gosto musical, a mesma pode (e provavelmente está) fazendo outra coisa, como escutando música, olhando TV e/ou qualquer outro recurso multimídia.

Falta de organização na página. Onde estou? O que eu estava procurando mesmo?

Talvez a maior falha de usabilidade de um site é ele não ser bem claro quanto aos seus objetivos. Neste caso nem podemos generalizar porque é um problema comum da grande maioria dos sites.
Quando alguém acessa uma página está atrás de alguma informação ou mesmo quer entender o que aquele site pode lhe oferecer. Portanto, é importante que a pessoas consiga encontrar informações e entender onde ela está logo que entra no site.
Se você entra em um site de um estabelecimento, por exemplo, você quer saber logo o que aquele estabelecimento vende, onde fica e qual a vantagem de estar visitando o site dele e não de um concorrente. Leve sempre estes fatores em consideração quando for criar qualquer página.

Links quebrados, errados ou que dão em lugar nenhum:

Este problema é comum, mas talvez um dos mais irritantes em termos de construção de site. Se você acessar um site e, quando clicar em “Contato”, você voltar para a tela inicial, você não vai tentar mais que 1 ou 2 vezes antes de desistir e ir embora.
Links quebrados são uma das coisas mais simples de acontecer, porque apenas 1 letra errada pode levar o usuário para uma página que não existe, dando o temido “Erro 404 – Não Encontrado”. Isto acontece com todo mundo, mas evite ao máximo mesmo.
Também nesta categoria entram os “Links Errados”, que é um problema semelhante, mas talvez até mais incômodo. Você clica em “Contato” e vai parar em uma página que fala sobre a empresa. Você clica em “Página Inicial” e entra na página de “Contato”. Erros assim incomodam muito e podem levar o usuário a nunca mais entrar em seu site.

Por Dennis Altermann

Criei este blog para compartilhar alguns conteúdos relevantes sobre comunicação digital e o impacto dos meios digitais na sociedade. Aproveita para interagir comigo lá no Twitter @eu_Dennis