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Eu não sou Y, você não é Z e X é a sua mãe!

Alguns dias atrás estava assistindo a uma apresentação que falava sobre as gerações, assunto muito discutido atualmente no mercado de trabalho, principalmente para quem tenta entender estas gerações para conseguir conviver melhor com elas.
Uma das principais questões levantadas era justamente quanto a veracidade destas informações sobre as gerações, afinal, estamos lidando com pessoas, e cada uma tem as suas convicções e a sua cultura. Muitos não confiam nestas definições pelo simples fato de que ela reflete uma realidade extremamente norte americana.
Devemos lembrar que o comportamento das pessoas depende de vários fatores e por isso quanto mais se tenta generalizar, mas se distancia do comportamento real das mesmas.

O título deste texto reflete a minha visão sobre estas gerações, até podemos utilizar estas definições, mas deve ser com extremo cuidado. Devemos lembrar que estas definições se baseia em estudos e questões norte americanas, sabemos que somos diferentes deles (apesar de também haver semelhanças).
Quando se procura entender o seu público-alvo é importante saber que você está apenas procurando entender o comportamento padrão, mas não deve esquecer que cada pessoa é única, jamais será totalmente igual a próxima.

 

Geração Y, será que existe mesmo?
Geração Y, será que existe mesmo? (FOTO Techlider)

Para você perceber muito bem que estas questões referentes as gerações podem ser uma grande enganação, perceba que esta definição sociológica começou com autores americanos, que analisavam a cultura americana, olhando para uma sociedade americana e tentando entender, adivinha o que? Os consumidores americanos.
Mesmo para eles estes termos e definições são confusos, já que as datas que diriam se você é Baby Boomers, X, Y ou Z geralmente diferem entre cada autor, ou seja, não existe uma definição porque é extremamente complicado definir uma geração.
Eu não diria que esta geração não existe, mas diria que ela não é tão genérica como a maioria pensa. Mas existe sim pessoas que são totalmente contra ela, como você pode ver neste texto que eu recomendo – ::aqui(“http://www.rius.com.br/geracao-y/21009-geracao-y-nao-existe”,”De acordo com um pesquisador da Rouen Business School, geração Y não existe “):: -.
Então na próxima vez que você ver estas definições de gerações, tome muito cuidado, o problema pode ser muito mais complexo. Procure entender o seu público e não tente definir a qual geração ele pertence.
Observação:

Antes que alguém comente, sim, em alguns outros momentos aqui no blog já usamos estes termos para definir grupos, mas nestes casos estávamos tratando de exemplificações e não tentando definir um público-alvo desta forma.

 

Por Dennis Altermann

Criei este blog para compartilhar alguns conteúdos relevantes sobre comunicação digital e o impacto dos meios digitais na sociedade. Aproveita para interagir comigo lá no Twitter @eu_Dennis