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5º dia de #CPBR teve roubos, sim, mas também falaram de marcas na Gamificação, Freemium e Era da Imperfeição

A sexta-feira que marca o penúltimo dia antes de se encerrarem as atividades aqui na Campus Party Brasil 2012 foi marcada por mais que os roubos de barracas, como muitos já relataram, também tivemos ótimos palestras por todo o evento. Na parte de mídias sociais, fizemos uma cobertura sobre o debate “As marcas na era da imperfeição“, um dos mais interessantes do palco de mídias sociais hoje.
Infelizmente perdi o debate “Mídias Sociais e Ativismo Sócio-ambiental” e o “O que a geek economy pode fazer por você?” que rolou na manhã deste dia 11, caso alguém tenha algum comentário que queria compartilhar, sinta-se a vontade 🙂
No começo da tarde assisti o “Os Filhos da Internet“, onde @rosana, @rafinhabastos, @pecesiqueira, @jbanguela e @naosalvo falaram um pouco sobre a sua “ascenção” na web brasileira e responderam diversas perguntas da platéia, dos mais diversos assuntos.
Antes mesmo de terminar o evento no palco principal, resolvi voltar ao palco das Mídias Sociais para ver a palestra “Tecnologia + humor podem salvar o mundo?” de Christina Xu,  formada em Harvard Business School e está por trás de diversos projetos que tem como objetivo usar a internet e tecnologia para melhorar o mundo, como o BreadPig, Higher Awesome Studies e ROFLCon. A palestra mostrou como o humor e a tecnologia são utilizados de diversas formas para tornar o mundo um local melhor, como na China onde o “river crab” pode ser sinalizado que algo foi censurado (entenda melhor essa questão nesse artigo do Wikipedia).

Depois disto tivemos o debate sobre o Freemium e a “cultura do grátis” e como isso pode estar mexendo com a economia, ou melhor, o que isso representa para uma empresa quando ela escolhe este como um caminho de negócios. Para quem não está habituado com o termo, freemium se refere a oferecer algo gratuito e cobrar por alguma outra coisa (seja extra, relacionada, semelhante, etc). O debate foi interessante porque mostrou diversos exemplos de como o freemium funciona perfeitamente, mas deixando claro que nem sempre ele é o melhor caminho para uma empresa. Também deixaram a questão por conta do uso da publicidade para manter um serviço gratuito para os usuários, mostrando que isto é um caminho complicado e que talvez não se aplique a qualquer modelo de negócios.
Continuando ainda na programação do palco de Mídias Sociais, tivemos o debate “Social Games – a gamificação do mundo“, onde alguns profissionais da área de comunicação e representantes de empresas de games deram a sua visão sobre o fenômeno da “gamificação“, que ainda está muito na moda. Foi quase unânime a repulsa pelo termo, porque todos concordaram que a “gamificação” é algo que já existe a muito tempo e que está apenas sendo “estudada melhor” agora. O comentário final de um dos participantes resumiu muito bem a situação, explicando que todo esse “estouro” do termo “gamification” serve justamente para tentar explicar o que é isto que já existe a tanto tempo, de tantas formas.
E depois, para acabar o dia, tivemos o debate sobre marcas na era da imperfeição, que você pode conferir em nossa cobertura clicando aqui.
 

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