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Mesa de Debates na #cpbr6 sobre o Branded Content

Um dos termos que mais tem sido explorado em época de mídias sociais é o “branded content” (conteúdo de marca, em tradução literal). Está área é responsável pela criação de conteúdo que seja associado a determinada marca. Esta função ganha destaque na medida em que as marcas percebem que as pessoas não interagem com qualquer coisa, mas com conteúdo de qualidade. O leque de ações possíveis é enorme, podendo circular na área de criação de conteúdo, de redistribuição de conteúdo, curadoria de conteúdo e por ai vai.
A mesa ocorreu no Palco Gutemberg e era formada por Cris Dias, Marcos Roberto Hiller, Larissa Magrisso e Rene de Paula Jr. (que já entrevistamos neste post).

Mesa debate sobre a frase "Ninguém liga o computador para interagir com a sua marca."
Mesa debate sobre a frase “Ninguém liga o computador para interagir com a sua marca.”

Rene começou a mesa de forma polêmica, afirmando que não acredita em marcas, mas sim em produtos. O resto da mesa discordou, dizendo que hoje em dia consumimos muito mais marcas do que produtos. Afirmaram que muitas vezes consumimos o produto com rótulo trocado e nem percebemos, pois estamos consumindo apenas aquela marca. Resumindo, concluímos nesta parte que as pessoas são sugestionáveis, elas podem ser facilmente enganadas por qualquer marca.
Para tornar a discussão mais completa, Marcos, que é Coordenador do MBA de Marketing e autor do livro “BRANDING: a arte de construir marcas“, acredita que tudo isto vai depender muito do contexto em que estamos lidando. As pessoas não procuram conteúdo sobre determinada marca no Facebook, mas interagem quando encontram. E estas são as mesmas pessoas que vão no Google e buscam mais informações sobre as marcas e produtos antes de consumi-las.
Larissa, que trabalha como Gerente de Conteúdo e Social Media da W3haus, acredita que uma marca conseguirá interagir de forma eficiente com os seus consumidores nas redes sociais quando ela tiver uma linha editorial a ser seguida, não apenas publicar qualquer coisa. Chegaram neste ponto a um consenso, onde as marcas precisam pensar mais em “marca”, não em “campanha”. O espaço de interações deve ser construído para pensar na construção de uma marca, não na divulgação de uma campanha.
E para finalizar, com mais dúvidas do que respostas, foi puxada a seguinte questão: “Se dizem que na área digital é fácil mensurar tudo, como vamos lidar com o fato de que todos os números são manipuláveis e mascaráveis?
 

Por Dennis Altermann

Criei este blog para compartilhar alguns conteúdos relevantes sobre comunicação digital e o impacto dos meios digitais na sociedade. Aproveita para interagir comigo lá no Twitter @eu_Dennis